Eu sei que a publicação constante de notícias, mesmo que curtas, é que faz com que se tenha o hábito de manter o blog vivo... mas e a pregui... como fica? rs
Essa semana que passou foi bem corrida e algumas coisas boas aconteceram:
1) Segunda-feira não lembro de ter feito nada de especial (pois é, minha memória está ficando cada vez pior)
2) Terça-feira fui para a minha aula de desenho (retrato) e o professor disse que estava ainda melhor do que o da semana passada! Definitivamente os resultados saem melhor quando uso materiais simples como lápis (geralmente 4B, 6B) e um carvão compacto para realçar sombras. Revi a apresentação que eu ia fazer para o comitê executivo mostrando os resultados obtidos em 2011.
3) Quarta-feira acabei trazendo coisa para ler do serviço (94 páginas de especificação funcional) e ensaiei a apresentação que eu ia fazer no Toastmaster. Ah, a apresentação para o comitê foi bem elogiada (principalmente porque usei uns gráficos de radar que impressionaram) - a VP da minha área até veio a minha mesa no final do dia para fazer elogios.
4) Quinta-feira fiz a aprentação do Toastmaster e também fui bem elogiado. Acabei ganhando o título de "Melhor palestrante" após a votação que fazemos no final do encontro. Fomos fazer compras no supermercado atacadista (Costco) e depois conversamos com os amigos Miklós e Marilda. Decidimos fazer um bate-volta (3 dias) para o Brasil em Setembro para o casamento deles no qual seremos padrinhos (ainda não falei para ninguém da minha família).
5) Sexta-feira fui para a aula de Krav Magá (fazia um tempinho que eu não treinava) e achei fantástica. Aquecimento de 20 minutos no saco de pancadas (ótimo para condicionamento físico) e depois técnicas de wrestling (luta no solo) - que para mim é a mais cansativa até agora. (o segredo é manter a calma e não gastar toda a energia nos primeiros segundos, pois ela é fundamental para "virar o jogo").
No trabalho tudo vai indo bem, e com alguns desafios bons pela frente. Estou montando uma metodologia para medir a eficiência de cada departamento - até agora estou definindo a fórmula e um índice de eficiência (mostrei para o diretor e ele se mostrou interessado).
Na próxima Segunda (amanhã) vou pegar o dia de folga (acabei não tirando no ano passado e resolvi pegar um dia livre para fazer nada).
Eu estou montando um quebra-cabeça de 3000 peças e interditando a mesa da sala. Acho que o ritmo está indo bem (trata-se de uma foto panorâmica de Manhattan (NY) ao por-do-sol - e eu já finalizei o céu, fiz uma primeira triagem com as peças dos prédios e já encaixei algumas peças aqui e outras ali).
Além disso, estou tentando colocar em dia os filmes indicados para o Oscar, mas está bem difícil. Alguém tem alguma recomendação?
Ah, esqueci de falar que a Bia (que está no Canadá) dormiu em casa de sexta para sábado, pois os pais dela chegaram no Sábado logo cedo e a gente tinha combinado de ir buscá-los. Acordamos umas 5h da manhã, fomos ao aeroporto e depois fomos tomar café da manhã.
[]s
domingo, 29 de janeiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
A Formiguinha e o Mega Post
Esse mundo é grande demais para ficarmos parados em apenas um lugar, não é mesmo, Claudia?
Hoje completamos 2 anos desde o dia em que pisamos em solo canadense para estabelecermos novas raízes... ou pelo menos contarmos boas histórias. O tempo é uma coisa bem engraçada e nos provoca diferentes sensações - às vezes o vemos passar rápido, e às vezes nem tanto. Será que depende de nós? Acho que sim, acho que preenchemos o tempo de uma maneira ou de outra... que depois faz todo o sentido.
Deixando essa filosofia de lado, eu pretendo nesse post assumir a responsabilidade de registrar meu ponto de vista para todos os visitantes (ocasionais, seguidores, pessoas que nos conhecem, pessoas que não nos conhecem, pessoas que estão aqui no Canadá, pessoas que não estão, etc.) sem pender para um lado ou para outro. Será um registro e não uma explicação.
Eu estava buscando inspiração para escrever o post de 2 anos (e ainda não encontrei). Reli alguns posts antigos, começando pelo http://www.tutucomgoham.blogspot.com/2010/01/primeiro-dia-em-toronto.html
e algumas lembranças vieram a minha mente.
Se algum dia alguém perguntar por que decidimos imigrar eu diria que naquela época grande parte era curiosidade, ansiedade e expectativas. Queríamos experimentar o que era morar fora do país, viver outra cultura, termos desafios pessoais e profissionais, buscar algum lugar mais justo, simples, e um pouco fora do ciclo vicioso em nossas vidas que era trabalhar-ganhar dinheiro-pagar contas e comprar algumas coisinhas com sacrifício. A sensação é de que estávamos parcialmente felizes com o que tínhamos. Hoje eu diria que na verdade a gente era o tipo de pessoa que tem a "formiguinha" da imigração atrás da orelha, pois é errado concluir que no Brasil é impossível ter isso e no Canadá é assim para todo mundo.
Viver em um outro lugar, outro país faz a gente descobrir que muitas coisas vão além do que se vê por aí, encontra-se nos livros, ouve-se falar, etc. Por exemplo, o que é o Canadá? Se você pesquisar no google (alguém ainda usa enciclopédias?), vai encontrar várias definições, números, estudos, vídeos, fotos, etc que tentam explicar o que é o país, porém o país também é definido pelos pontos-de-vista de pessoas que estão aqui e de pessoas que não estão. Mesmo conversando com outros imigrantes que aqui estão, percebo que eles tem uma visão diferente da minha sobre o país... e isso é completamente normal.
Olha só do que me lembrei. Uma vez fomos em uma pizzaria em Ajax (cidade não muito longe de Toronto) e conversamos com outras pessoas que moram em Whitby (outra cidade). Um deles generalizou dizendo que no Canadá as coisas são mais tranquilas profissionalmente (o ritmo é outro) e que há muitos indianos e chineses, ou seja, basicamente não se vê canadense nas empresas. Eu já acho que depende... assim como um monte de outras coisas (trânsito, alimentação, segurança, educação, serviço público, respeito, ...).
Mesmo em Downtown quando vamos de um bairro para outro já percebemos mudanças. Acredito que as pessoas que não "mudam" acabam tendo apenas uma perspectiva. É matemático!
O que eu quero dizer com esse bla bla bla até agora é que a minha formiguinha da imigração me fazia querer ver a "big picture" (figura maior). Eu achava que estava tão atarefado com as coisas do dia-a-dia e de vez em quando me questionava quais eram meus objetivos de vida. Quero chegar na linha final e falar o quê? Sabe quando você vai tirar foto de alguém e começa a dar uns passos para trás para trazer mais elementos (corpo inteiro, paisagem, etc) para a foto? Eu também queria poder avaliar a vida que eu tinha no Brasil vista de longe, poder comparar, poder questionar...
Tenha em mente que o imigrante não vira as costas para seu país de origem e segue para um outro destino se virar depois. Faça uma escalada e você vai entender do que estou falando... (estou generalizando?)
Em 2 anos (ou até mesmo antes de virmos) uma frase sempre esteve presente na minha cabeça "Não dá para ter tudo". Hoje eu acrescentaria "e precisamos fazer escolhas e saber lidar com elas".
A gente veio com poucas coisas do Brasil e muitos sonhos. Moramos em um quarto, mudamos para um apartamento de 1 dormitório alugado, compramos um apartamento de 2 dormitórios (ok, estamos pagando ainda). Hoje temos mais coisas e um pouco menos de sonhos, porém mais planos. O importante mesmo não é ter mais sonho, ou mais plano, ou mais coisas... e sim ter um ao outro.
O idioma ainda prega algumas peças, mas consigo trabalhar, viver o dia-a-dia, compartilhar minhas opiniões (na maioria das vezes), "brigar" em inglês...
Quanto a comida, eu já não estou mais na fase de querer experimentar de tudo e provar as novidades. Claro que ainda há novidades para descobrir... porém aos poucos fui descobrido do que gosto e do que não gosto... e devo voltar a realidade de ter uma alimentação balanceada e me preocupar com a saúde.
Já sinto menos falta dos bens de consumo do Brasil. Um, porque a gente nunca dá conta (quando estamos lá ou quando trazemos para cá) e outro porque aprendemos a ficar sem. Talvez também haja o fator "necessidade", pois antes, quando morávamos no Brasil, viajar para fora significava oportunidade de comprar coisas mais baratas e lançamentos tecnológicos.... e hoje que estamos aqui, as coisas que penso em comprar já não são as mesmas. Não tenho um iPad e nem um iPhone 4S.
Já tive momentos de home sick e também já superei. Para mim, esse sentimento não está relacionado ao clima. Eu não tenho (ainda?) problema com o inverno. Às vezes parece que é mais difícil a época do meu aniversário sem as pessoas por perto do que o aniversário de parentes e amigos e eu estar longe. Egoísmo?
É muito difícil falar sobre o que é viver fora... e mesmo se a pessoa vier para cá para visitar e ficar pouco tempo (1 ano de repente é pouco) não vai conseguir ter a mesma percepção sobre a rotina, desafios, etc.
Essa minha opinião pode gerar bastante controvérsias... mas eu acho que não vale muito a pena vir aqui para estudar inglês por 1, 2 ou 3 meses. Esse período é bom para adquirir certa confiança. Eu não acho que viver no subúrbio é melhor, pior, ou igual a morar em Downtown. Eu não acho que tenho sotaque forte ou que não tenho sotaque (e eu não sei se algum dia vou corrigir isso... ou se precisarei corrigir...). Eu não acho que o Brasil vai mudar em curto prazo. Eu não acho que todo mundo aqui no Canadá é educado, respeitoso e aberto a outras culturas.
Apenas para recordar.... Nesses dois anos fizemos (algumas coisas já devo ter escrito em outro post):
- passamos por 3 invernos
- mudamos 2 vezes
- compramos um carro e já trocamos
- mudamos de emprego
- vimos uma partida de baseball
- vimos uma partida de futebol americano
- vimos uma partida de basketball
- fomos ao teatro
- fomos ao cirque du soleil
- viajamos para: NY, Bufallo, Chicago, San Francisco, Los Angeles, Las Vegas, 1000 Ilhas, Montreal, Quebec City, Varadero, Brasil
- adquirimos video game, tv, laptop, tablet (ganhamos da Rogers), iPhone (plano de 3 anos da Rogers), móveis da IKEA, cadeira de massagem, etc.
- ganhei bônus e aumento salarial (nada significativo ou comparado ao Brasil)
novamente...
e o mais importante de tudo é que temos um ao outro... e a Gia (a nossa gatinha).
ah, a Claudia ganhou também uma alergia...
Vamos em frente, pois tenho várias coisas para fazer nesse Domingão ensolarado (e frio pacas)...
[]s
sábado, 14 de janeiro de 2012
Meu primeiro bônus!!!!
Tudo bem que eu já estava mais ou menos esperando a notícia, pois minha colega de trabalho já havia sondado com o RH sobre o bônus anual e a previsão era de termos alguma notícia nessa semana.... mas fiquei bem surpreso!
Foi mais ou menos assim... meu chefe foi até a minha mesa e perguntou se eu tinha uns minutinhos (e vi que ele carregava um envelope). Fomos para uma sala de reunião e ele disse que aquela carta era sobre o meu bônus anual e também o aumento salarial.
Ele falou que o valor é calculado com base em vários critérios que ele não sabe explicar, mas que o montante é proporcional a minha avaliação e que estou na faixa 90-100%. Eu perguntei se a maioria ganha 100%, ou se e estou na média e tal... e ele disse que estou acima da média! uhu!
Ele falou que muito poucas pessoas (2 ou 3) conseguem 100%.
Agora preciso decidir o que faço com o dinheiro do bônus. Tenho opção de sacar (e pagar uns 40% de imposto) ou aplicar no plano de previdência da empresa. Acho que vou aplicar, pois parece que depois de um tempo (mínimo de 60 dias) eu já consigo resgatar pagando menos imposto.
O aumento salarial não foi muito (acho que menos de 3%), mas já dá uns trocadinhos a mais por mês! :-)
ieba!
A Mudança
Já estamos chegando no meio de Janeiro e somente agora estou conseguindo colocar as coisas em ordem para "começar" o ano. Uma das coisas que está na minha lista de tarefas é atualizar o blog (bem lembrado pela sogra Nadir, que é a fiel leitora).
Continuando (e terminando) o assunto Mudança:
Ao acertar tudo com o banco, agente imobiliário, advogados, e vendedor, a gente define o "closing date". Basicamente é a data na qual combinamos de pegar as chaves e começar a vida nova (novas dívidas, móveis, reformas, etc...). Nosso "closing date" ficou marcado para o dia 8 de Novembro.
Até o dia 8 de Novembro tínhamos direito a 2 visitas ao imóvel para podermos fazer a inspeção e trazer profissionais para fazer orçamento de possíveis reforma ("renovations"). A gente tinha em mente 3 coisas:
- retirar os carpetes (pois sou alérgico a pó e não dava para garantir que os carpetes eram anti-alérgicos). E já que pensamos em retirar os carpetes, decidimos também trocar o piso laminado.
- instalar mais tomadas (e queríamos também puxar luz no teto - pois isso é bem raro de encontrar em apartamentos, assim como ralo).
- pintar.
... e ter uma ideia de quanto custaria para colocar espelhos nas portas dos guarda-roupas.
Nessa semana estávamos com visitas (Cleiton, Liziane, Luana e Letícia) e não queríamos focar a atenção no novo apartamento. Fizemos a inspeção (para ver se tudo estava funcionando antes de mudarmos), não fizemos orçamento com nenhum profissional e somente pegamos as chave.
Quando eles foram embora no final de semana, começamos a organizar e planejar a mudança em si...
- conversei com o Roberto, amigo da Carmen, para saber o tipo de serviço que ele fazia. Ele passou um chute inicial de quanto iria custar e combinamos uma visita dele para fazer um orçamento mais correto. Confesso que fiquei um tanto assustado com o valor e pensei muito em tentar fazer por mim mesmo (até mesmo o laminado já não parecia tão difícil).
- chegamos a investigar outros profissionais (chama-se "contractor") e até mesmo pagamos a visita de um especialista em laminado do Lowe's (lugar de materiais de construção tipo Center Castilho ou Leroy), mas depois desistimos, pois optamos pelos serviços do Roberto (com preço "fechado" - material + mão de obra).
- marcamos os locais das tomadas extras e desistimos da luz no teto, pois a brincadeira ia sair cara (teria de refazer a textura do teto - "popcorn"). Pedimos para o Roberto procurar um laminado igual ou muito parecido com o existente na sala (ah, havia carpete somente nos quartos).
- enquanto isso a Claudia procurou saber quem era o fornecedor dos laminados existentes para tentar comprar igual.
- e eu comecei o contato com a administração do prédio para saber o que tínhamos de fazer para começar a reforma (aprovações, reserva de elevador, lixo, etc.)... e isso foi só o começo da dor de cabeça.
- o Roberto encontrou 2 tipos de laminados "parecidos" e me mostrou - sinceramente não tinha nada a ver com o existente (e isso deixou eu e a Claudia um tanto decepcionados, pois tivemos de ir até uma outra loja de construção caçar laminado). Felizmente achamos um que nos agradou e falamos para o Roberto comprar daquele.
- enquanto isso a administração também começou a fazer um monte de exigências (para instalar tomadas precisa ser um eletricista certificado e que dê garantia, para instalar o laminado precisa colocar uma manta com um determinado critério de isolamento de som, para subir com material precisa usar o elevador até 17h30, o profissional teria de se virar com o lixo, para reservar o elevador teríamos de deixar um cheque de $500 para eventuais danos, ...). Óbvio que a administradora não falou tudo isso bonitinho num checklist. Ela foi falando aos poucos e assim fomos descobrindo como fazer reforma em apartamento.
- antes mesmo de começar a instalação do laminado, a gente veio ver o apartamento com a Bia e com a mãe dela para compartilhar ideias de pintura e chegamos a conclusão que seria melhor pintar depois que os móveis estivessem no lugar. O bom foi que a mãe da Bia percebeu que a Claudia estava incomodada com a diferença dos laminados e sugeriu trocar o laminado da sala também (para "abrir" o ambiente)... e fizemos isso a tempo.
- bem, por conta da burocracia demoramos um pouco para começar a reforma... e tínhamos um prazo bem curto, pois no outro apartamento já estava acertado que nos mudaríamos no dia 26 de Novembro (último final de semana do mês).
- durante esse mesmo tempo eu comecei a desmontar os móveis (IKEA) e organizar algumas coisas.
- a Claudia foi atrás de itens de mudança (caixas, fitas, ...). Uma coisa que deveríamos ter feito antes foi a reserva do caminhão de mudança, pois não conseguimos alugar um do tamanho que queríamos pela U-Haul (mais barato) e acabamos alugando um maior da Discount Car.
- tirando o stress de empacotar tudo e viver no meio do caos, até que conseguimos deixar as coisas prontas para o dia da mudança. Sabíamos que algumas coisas iriam ficar para levarmos depois (o prazo final para devolvermos o apartamento era no final de Novembro).
- felizmente o Roberto concluiu toda a reforma até a sexta-feira antes da mudança. O problema era a necessidade de uma faxina (pois o apartamento estava imundo - banheiros, cozinha, etc...) e não queríamos trazer os móveis e colocar as coisas na geladeira mega suja).
- no Sábado contamos com a ajuda da Bia e do Chris (essencial). Vou resumir como foi:
1) Claudia trouxe a Bia para coordenar o trabalho de 3 faxineiras e aproveitou para vir com o Chris para trazer a TV (pois era uma das coisas mais delicadas). Eu fiquei terminando de empacotar e empilhar as caixas para transporte. (coloquei a Gia no quarto para não atrapalhar ou se machucar).
2) Fui buscar o caminhão enquanto a Claudia e o Chris começaram a descer as coisas para a garagem. Foi um mega suadouro manobrar o caminhão na garagem!
3) Colocamos tudo no caminhão sem muita organização, pois tínhamos prazo para usar o elevador do apê antigo, prazo para usar o caminhão e prazo para usar o elevador do apê novo.
4) A Claudia foi de carro, e eu e o Chris fomos no caminhão. No caminho pedi para a Bia ver com a portaria aonde iríamos descarregar o caminhão. Felizmente a área de carga-descarga do apê novo é bem maior e mais fácil de manobrar.
5) Descarregamos tudo e foi eu e a Claudia correndo devolver o caminhão. A Claudia foi de carro e eu dirigindo o caminhão, pois iríamos voltar juntos. Aproveitamos para comprar comida para todo mundo. Enquanto isso a Bia e o Chris começaram a subir as caixas para o apartamento.
6) Enquanto voltávamos, o cara da Rogers me ligou dizendo que estava lá no apartamento me esperando para poder instalar a Internet e a TV!
7) Chegamos e eu fiquei com o cara da Rogers e também tentando achar o modem, cabos, etc. no meio das caixas. A Claudia, Chris e Bia continuavam subindo a mudança e andando o corredor semi-infinito do elevador até aqui em casa.
8) Depois que o cara da Rogers terminou, eu fui ajudar também a trazer a mudança (não acabava mais!). O problema não foram as caixas e sim as peças dos móveis da IKEA.
9) Finalmente trouxemos todo o caos e almoçamos. Levamos a Bia e o Chris de volta e aproveitamos para trazer algumas coisinhas restantes do apê antigo.
Acho que vou precisar de outro post para falar da pós-mudança.
ufa
Continuando (e terminando) o assunto Mudança:
Ao acertar tudo com o banco, agente imobiliário, advogados, e vendedor, a gente define o "closing date". Basicamente é a data na qual combinamos de pegar as chaves e começar a vida nova (novas dívidas, móveis, reformas, etc...). Nosso "closing date" ficou marcado para o dia 8 de Novembro.
Até o dia 8 de Novembro tínhamos direito a 2 visitas ao imóvel para podermos fazer a inspeção e trazer profissionais para fazer orçamento de possíveis reforma ("renovations"). A gente tinha em mente 3 coisas:
- retirar os carpetes (pois sou alérgico a pó e não dava para garantir que os carpetes eram anti-alérgicos). E já que pensamos em retirar os carpetes, decidimos também trocar o piso laminado.
- instalar mais tomadas (e queríamos também puxar luz no teto - pois isso é bem raro de encontrar em apartamentos, assim como ralo).
- pintar.
... e ter uma ideia de quanto custaria para colocar espelhos nas portas dos guarda-roupas.
Nessa semana estávamos com visitas (Cleiton, Liziane, Luana e Letícia) e não queríamos focar a atenção no novo apartamento. Fizemos a inspeção (para ver se tudo estava funcionando antes de mudarmos), não fizemos orçamento com nenhum profissional e somente pegamos as chave.
Quando eles foram embora no final de semana, começamos a organizar e planejar a mudança em si...
- conversei com o Roberto, amigo da Carmen, para saber o tipo de serviço que ele fazia. Ele passou um chute inicial de quanto iria custar e combinamos uma visita dele para fazer um orçamento mais correto. Confesso que fiquei um tanto assustado com o valor e pensei muito em tentar fazer por mim mesmo (até mesmo o laminado já não parecia tão difícil).
- chegamos a investigar outros profissionais (chama-se "contractor") e até mesmo pagamos a visita de um especialista em laminado do Lowe's (lugar de materiais de construção tipo Center Castilho ou Leroy), mas depois desistimos, pois optamos pelos serviços do Roberto (com preço "fechado" - material + mão de obra).
- marcamos os locais das tomadas extras e desistimos da luz no teto, pois a brincadeira ia sair cara (teria de refazer a textura do teto - "popcorn"). Pedimos para o Roberto procurar um laminado igual ou muito parecido com o existente na sala (ah, havia carpete somente nos quartos).
- enquanto isso a Claudia procurou saber quem era o fornecedor dos laminados existentes para tentar comprar igual.
- e eu comecei o contato com a administração do prédio para saber o que tínhamos de fazer para começar a reforma (aprovações, reserva de elevador, lixo, etc.)... e isso foi só o começo da dor de cabeça.
- o Roberto encontrou 2 tipos de laminados "parecidos" e me mostrou - sinceramente não tinha nada a ver com o existente (e isso deixou eu e a Claudia um tanto decepcionados, pois tivemos de ir até uma outra loja de construção caçar laminado). Felizmente achamos um que nos agradou e falamos para o Roberto comprar daquele.
- enquanto isso a administração também começou a fazer um monte de exigências (para instalar tomadas precisa ser um eletricista certificado e que dê garantia, para instalar o laminado precisa colocar uma manta com um determinado critério de isolamento de som, para subir com material precisa usar o elevador até 17h30, o profissional teria de se virar com o lixo, para reservar o elevador teríamos de deixar um cheque de $500 para eventuais danos, ...). Óbvio que a administradora não falou tudo isso bonitinho num checklist. Ela foi falando aos poucos e assim fomos descobrindo como fazer reforma em apartamento.
- antes mesmo de começar a instalação do laminado, a gente veio ver o apartamento com a Bia e com a mãe dela para compartilhar ideias de pintura e chegamos a conclusão que seria melhor pintar depois que os móveis estivessem no lugar. O bom foi que a mãe da Bia percebeu que a Claudia estava incomodada com a diferença dos laminados e sugeriu trocar o laminado da sala também (para "abrir" o ambiente)... e fizemos isso a tempo.
- bem, por conta da burocracia demoramos um pouco para começar a reforma... e tínhamos um prazo bem curto, pois no outro apartamento já estava acertado que nos mudaríamos no dia 26 de Novembro (último final de semana do mês).
- durante esse mesmo tempo eu comecei a desmontar os móveis (IKEA) e organizar algumas coisas.
- a Claudia foi atrás de itens de mudança (caixas, fitas, ...). Uma coisa que deveríamos ter feito antes foi a reserva do caminhão de mudança, pois não conseguimos alugar um do tamanho que queríamos pela U-Haul (mais barato) e acabamos alugando um maior da Discount Car.
- tirando o stress de empacotar tudo e viver no meio do caos, até que conseguimos deixar as coisas prontas para o dia da mudança. Sabíamos que algumas coisas iriam ficar para levarmos depois (o prazo final para devolvermos o apartamento era no final de Novembro).
- felizmente o Roberto concluiu toda a reforma até a sexta-feira antes da mudança. O problema era a necessidade de uma faxina (pois o apartamento estava imundo - banheiros, cozinha, etc...) e não queríamos trazer os móveis e colocar as coisas na geladeira mega suja).
- no Sábado contamos com a ajuda da Bia e do Chris (essencial). Vou resumir como foi:
1) Claudia trouxe a Bia para coordenar o trabalho de 3 faxineiras e aproveitou para vir com o Chris para trazer a TV (pois era uma das coisas mais delicadas). Eu fiquei terminando de empacotar e empilhar as caixas para transporte. (coloquei a Gia no quarto para não atrapalhar ou se machucar).
2) Fui buscar o caminhão enquanto a Claudia e o Chris começaram a descer as coisas para a garagem. Foi um mega suadouro manobrar o caminhão na garagem!
3) Colocamos tudo no caminhão sem muita organização, pois tínhamos prazo para usar o elevador do apê antigo, prazo para usar o caminhão e prazo para usar o elevador do apê novo.
4) A Claudia foi de carro, e eu e o Chris fomos no caminhão. No caminho pedi para a Bia ver com a portaria aonde iríamos descarregar o caminhão. Felizmente a área de carga-descarga do apê novo é bem maior e mais fácil de manobrar.
5) Descarregamos tudo e foi eu e a Claudia correndo devolver o caminhão. A Claudia foi de carro e eu dirigindo o caminhão, pois iríamos voltar juntos. Aproveitamos para comprar comida para todo mundo. Enquanto isso a Bia e o Chris começaram a subir as caixas para o apartamento.
6) Enquanto voltávamos, o cara da Rogers me ligou dizendo que estava lá no apartamento me esperando para poder instalar a Internet e a TV!
7) Chegamos e eu fiquei com o cara da Rogers e também tentando achar o modem, cabos, etc. no meio das caixas. A Claudia, Chris e Bia continuavam subindo a mudança e andando o corredor semi-infinito do elevador até aqui em casa.
8) Depois que o cara da Rogers terminou, eu fui ajudar também a trazer a mudança (não acabava mais!). O problema não foram as caixas e sim as peças dos móveis da IKEA.
9) Finalmente trouxemos todo o caos e almoçamos. Levamos a Bia e o Chris de volta e aproveitamos para trazer algumas coisinhas restantes do apê antigo.
Acho que vou precisar de outro post para falar da pós-mudança.
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