terça-feira, 30 de outubro de 2012

Acalmando o bebê em minutos


Seguindo os passos recomendados pelo Dr. Karp...

Sabe aquele choro que você sabe que não deve ser fome e nem fralda suja... e você acredita que seja cólica?

O choro do bebê durante os 3 primeiros meses deve-se ao fato da necessidade do 4o trimestre de gestação (a hipótese é de que há muito tempo a gestação durava 12 meses, porém com o desenvolvimento e crescimento do cérebro, as mulheres começaram a dar à luz com 9 meses). O bebê porém ainda não está totalmente desenvolvido ao ponto de "ligar" o institnto natural de "acalmar".

Como o bebê não chora e fica agitado dentro do útero (por questões de sobrevivência), a ideia apresentada no livro é de reproduzir as mesmas condições do útero durante esse "4o trimestre" seguindo 5 passos:

1) Fazer o charutinho: embrulhar o bebê em uma manta mantendo os braços firmes e colados ao corpo (isso ajuda a iniciar o processo natural de acalmar).

2) Colocar na posição "confortável": o bebê virado de barriga para cima faz com que aquela chavezinha de "estou caindo" fique ligando e desligando e a gente sabe que isso não é nada confortável. A sugestão é virar o bebê de barriga para baixo ou de lado (eu prefiro de lado, com a cara para a minha barriga e o ouvido esquerdo para cima, pois assim eu posso ver a Amanda de um ângulo bom e ajuda no item 5 também).

3) Balançar: fazer movimentos para cima e para baixo regulares e com cuidado (não é para agitar com força!!!!).

4) Shhhhhhh: o chamado "white noise" ou ruído é o que o bebê escuta dentro da barriga da mãe (proporcionalmente mais alto que um aspirador de pó ligado). Eu fico fazendo "shhhhhh" perto do ouvido. A ideia aqui é ajustar o volume conforme a altura do choro (começa meio alto, mas rapidamente vai diminuindo). Há aplicativos no iPhone com white noise também e às vezes deixamos ligado ao lado do berço.

5) Chupeta: mesmo "dormindo", o bebê faz movimentos de sucção e esse passo é a cereja do bolo. A razão pela qual eu deito ela de lado é para a chupeta não cair enquanto ela chora.

Supimpa!
Em alguns minutos ela já fica calma. O desafio é virá-la de barriga para cima e colocá-la no berço.... sem despertar o choro.

Quer saber mais?
http://www.happiestbaby.com/

http://www.amazon.com/Happiest-Baby-Block-Harvey-Karp/dp/0553381466/ref=sr_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1351651313&sr=1-1&keywords=the+happiest+baby+on+the+block

[]s

sábado, 27 de outubro de 2012

Corujão







Agora são 4 horas da manhã e hoje eu assumi a guarda às 3:00. Eu e a Claudia estamos nos revezando para tomar conta da Amanda. Falam que no começo é difícil mesmo... mas eu estou procurando aproveitar cada fase, pois por outro lado falam que passa rápido.

Nos primeiros dias de vida a gente perdeu bem a noção de tempo, dia da semana, refeições... O bom é que fomos anotando tudo (e continuamos anotando) os horários de troca de fralda (xixi ou cocô) e também a amamentação (leite materno ou fórmula e a quantidade em ml ou cc).

No hospital (primeiros 2 dias) a enfermeira aparece regularmente no quarto para verificar se tudo está bem, ajudar a trocar a primeira fralda,dar o primeiro banho, auxiliar na amamentação, ver como a mãe está se sentindo...

Ficamos em um quarto privativo no 16o andar (recém renovado lá no Mount Sinai) - room 310. Aqui vai a minha opinião geral:

- O quarto é bom, equipado, mas é difícil para o acompanhante dormir bem na poltrona reclinável.
- O chuveiro é um pouco complicado para entender como funciona no início (eu acabei não tomando banho lá, pois voltei para casa de um dia para o outro).
- Na recepção do andar há um balcão onde as pessoas ficam praticamente o dia todo no telefone... e eu pensei que elas pudessem fornecer as informações que eu preciava.
- Toda vez que eu queria sair para comprar comida eu precisava pedir para abrirem a porta e na volta eu precisava pedir para abrirem a porta por telefone. Entendo a questão de segurança das pessoas que entram e saem, porém o método não é nada efetivo (às vezes era necessário falar apenas o número do quarto, em outras elas perguntavam o nome do paciente).
- As instruções e orientações que recebemos (lembrando que somos pais de primeira viagem) não foram consistentes. Com a troca de turno das enfermeiras, acabamos recebendo orientações divergentes. Por exemplo, enquanto uma falou que tudo bem o bebê ficar 24 horas sem se alimentar e que obrigatoriamente precisava dar o peito, outra concordou conosco que seria bom dar fórmula. Enquanto uma fez com que déssemos a fórmula com um copinho (ridículo isso...), outra nos apresentou um dispositivo tipo "canudinho" para facilitar a sucção (podia ser conectado junto ao peito ou ao dedo).
- A nossa preocupação maior era saber que receberíamos alta em 2 dias e não nos sentíamos preparados para assumir a parte de alimentação em casa. Após conversarmos com diferentes pessoas com diferentes opiniões, felizmente conseguimos encontrar uma consultora de amamentação que deu várias dicas e nos orientou a marcar uma consulta particular de orientação. Foi ela quem nos ensinou a alimentar a Amanda com o dedo (daí ela passou a tomar 15ml de fórmula e ficar saciada).
- O botão de comunicação com a enfermeira e até mesmo para chamá-la ao quarto funcionava muito bem, não tenho queixas. O problema era contar com o bom humor de algumas enfermeiras (por exemplo a do turno noturno).

Acho que o maior estresse foi com a amamentação, pois a Claudia estava se recuperando e sentindo dores, não havia muito leite (ou praticamente nada), a Amanda estava com fome e chorava, e as orientações que recebíamos não eram consistentes.

Aqui vai a minha conclusão:
Falam que o Mount Sinai é um dos melhores hospitais. Não sei como são os outros, mas achei bem normalzinho e nada me "encantou". As enfermeiras do pré-parto são mais atenciosas do que a do pós-parto. A preocupação é bem maior com o bebê do que com a mãe. O atendimento deixa bastante a desejar (ao pedir informações para algum funcionário eu já podia esperar aquela cara de "vou fazer um favor para você").

Caso a parte:
Alugamos a bomba de sucção do hospital (é um aparelho da Medela). Fui até a lojinha que fica no 7o andar e falei com a simpática da atendente (sim, estou sendo irônico). Basicamente pagamos uma quantia para o uso do kit e quando devolvemos, eles reembolsam a grana.
Quando fui devolver, era 13h40 e havia uma placa dizendo que estavam fechados para almoço (13h-14h). Resolvi ficar esperando os 20 minutos (mesmo porque a loja fechava às 16h). Outras pessoas começaram a chegar para esperar também. Uma delas preferiu voltar mais tarde.
Deu 14h e nada de abrirem (e eu sabia que tinha gente lá dentro, pois eu tinha visto pelo menos 2 pessoas passarem lá dentro - e elas me viram também).
Deu 14h05 e eu dei uma batida na porta... e nada.
Deu 14h10 e eu dei outra batida na porta... e esperei um pouco.... e veio uma mulher com aquela cara de "bons amigos" abrir a porta. Ela nem falou nada.
Por azar, eu fui devolver o kit e ela já viu que estavam faltando 2 peças (como foi a enfermeira quem montou o kit na bomba eu nem prestei atenção nas peças que continham) e ela  pediu para eu pegar e voltar depois.
Eu perguntei: - Vou lá rapidinho pegar as peças que estão faltando, mas quando eu voltar a loja vai estar aberta né?
Ela respondeu: - Claro que sim! A loja estava fechada, pois eu estava em horário de almoço, você não viu a placa lá na frente?
Aí eu me irritei e disse: - Sim, eu vi, porém eu estava lá fora esperando abrir às 14h.
E ela retrucou: - Agora são 14h no meu relógio e eu ainda estava almoçando.

Fala sério!

[]s

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Memórias da Madrugada







Como já estou trocando o dia pela noite... acho que é uma boa ideia registrar aqui no Blog esse momento único na minha vida.

Na semana passada nasceu nossa filha Amanda aqui em Toronto, no hospital Mount Sinai. A data prevista (40 semanas) seria 18 de Outubro, porém no dia 16 de Outubro a Claudia notou um pouco de sangramento e quando voltei do trabalho fomos ao hospital. Lá eles confirmaram que o sangramento era devido ao rompimento do "plug" e que seria melhor já ficar lá no hospital mesmo. Ficamos assustados, pois não estávamos preparados, mas ao mesmo tempo fiquei bastante excitado.

Deixei a Claudia e a minha sogra (que por sinal chegou do Brasil no dia 15 de Outubro de manhã) lá no Hospital e voltei para casa para pegar as malas (já estavam prontas fazia um tempinho). Acho que consegui fazer tudo o que precisava (fazer a minha mala, pegar as máquinas fotográficas, carregadores, deixar comida para a Gia, etc.).

Quando voltei para o Hospital, a Claudia já estava na sala de parto e conectada aos aparelhos para monitorar as contrações e o batimento cardíaco do bebê. Acho que era por volta das 19h30. A enfermeira sugeriu que a Claudia dormisse um pouco, pois o trabalho de parto iria demorar ainda...

Assim que apagamos as luzes para a Claudia dormir um pouco (acho que era lá pelas 23h), ela acordou de repente e pediu para chamar a enfermeira, pois tinha sentido um "estouro". Havia água com um muco no colchão. A enfermeira verificou a dilatação e já estava com 10cm!!!!

Depois disso, foi verificado que o bebê ainda não estava encaixado e a Claudia ficou um tempo sentada. As contrações começaram a vir mais fortes e pedimos a epidural (sabemos que quando a Claudia começa a sentir dor, a pressão pode cair). O anestesista veio e fez todo o procedimento (não é muito simples não)... e cuidou para que a pressão voltasse ao normal (oxigênio).

Estávamos controlando os "shots" de anestesia para cada ciclo se contração. Chegou um ponto que não estava adiantando mais. Chamamos a enfermeira para aumentar a dose de anestesia. Nisso ela verificou que o bebê já estava encaixado e estava tudo pronto para o "push".

A Claudia fez um empurrão e eu consegui ver um pedacinho da cabeça da Amanda. Nisso a enfermeira chamou o médico que não pôde ir no momento, pois estava cuidando de uma cesárea. Daí rolou um pouco de desespero, pois a Claudia já estava sentindo sair e o médico disse que chegaria em 20 minutos.

Depois de mais de 30 minutos, o médico chegou com outra estudante e a residente e todos nós ajudamos no "push". A posição é bem desconfortável - joelhos dobrados, quadril para baixo e força. No primeiro "push" oficial, a cabeça já começou a sair.. e no segundo empurrão a Amanda nasceu (isso era 2h da manhã).

O médico me passou a tesoura para eu cortar o cordão umbilical e eu fui lá. Acho que eu estava psicologicamente preparado para isso. O cordão é meio borrachudo! rs
Havia bastante sangue (ainda mais quando saiu a placenta) e não sei como... eu resisti bravamente.

Como a Amanda nasceu meio grandinha, houve alguns rompimentos. O médico e uma residente ficaram um tempinho cuidando dos pontos. Eu estava muito emocionado. Chorei, tirei fotos, apaixonei-me pela minha filha.

Lá pelas 4h da manhã subimos para o apartamento. Coincidentemente encontramos o Inácio, marido da Chris que estavam lá para a chegada da filha deles - a Vanessa. O Inácio estava carregando a Vanessa pelo corredor (para fazê-la parar de chorar). Naquela noite eu nem dormi, pois queria certificar que a Amanda estava respirando e tal. Que noite!!!

:-)

domingo, 21 de outubro de 2012

Amanda Oliveira Matsukuma


Amanda nasceu no dia 17 de Outubro de 2012 às 2:06am no Hospital Mount Sinai em Toronto, ON com 3.880g e 50cm.
Papai e mamãe estão bem cansados e no modo zumbi.... porém mega felizes.

:-)

domingo, 7 de outubro de 2012

Feliz Aniversário Gia Matsukuma

Parabéns pelos seus 2 anos de vida!

A Gia é a gata que adotamos no ano passado. Ela é da raça Maine Coon e tem lindos olhos verdes. Ela é bem manhosa e preguiçosa. De vez em quando eu brinco de pega-pega com ela dentro do apartamento para fazê-la correr e se exercitar.

Muito em breve ela irá ganhar uma "irmãzinha".

[]s