quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

2018 será um ano ímpar!


Sobre 2017...

Que seja pelo fato de que a cada 7 anos nossa mente e corpo mudam ou pelo fato de que a vida começa aos 40, só sei que em 2017 (7 anos da minha vida aqui no Canadá) muitas coisas aconteceram.

Na vida profissional, apesar de não ter recebido a promoção que esperava, posso dizer que ganhei mais responsabilidade, ganhei mais respeito, influenciei mais pessoas, tomei mais decisões, mudei de escritório e ganhei um lugar ao lado da janela (faz uma certa diferença para mim), implantei soluções no país inteiro, trabalhei em estratégia, trabalhei em treinamento, amadureci.

Viajei menos do que eu gostaria, mas conheci lugares diferentes e incríveis. Comecei o Ano no Brasil, conheci Blue Mountain, fui pela segunda vez a San Francisco e vi uma cidade por um outro ângulo. Saí correndo pela cidade...

Por falar em corrida, esse ano corri 4 corridas de 10 km, 1 meia-maratona (21.1 km) e 1 corrida de 5 km. Corri bastante na rua. Conheci um pedaço da Belt line e me perdi algumas vezes no cemitério. Corri pela manhã, pela tarde, pela noite. Tive algumas lesões nos joelhos, no tendão de aquiles, nas costas... O corpo pediu para parar e assim foi por um bom tempo. Perdi 3 exames de faixa no Krav Magá e isso me deixou frustrado. Voltei aos poucos... mudei a forma de correr, fiz fisioterapia e voltei às corridas e ao treino de Krav. Depois de muito esforço eu consegui voltar ao meu tempo na corrida e consegui avançar de faixa.. e encostar no nível Avançado.

Talvez tenha perdido um pouco de peso e ganhado um pouco de massa muscular.. Eu me alimentei melhor, comi menos KFC, menos fritura.

Conheci meninas e não deu muito certo não. Aprendi que ser solteiro não é ser sozinho. Aproveitei o meu tempo sozinho para me re-inventar. Fiz uma auto-análise, listei as coisas no meu Ikigai. Mudei uma coisa aqui, outra ali e aos poucos fui chegando na versão 2.0. Já era hora de atualizar o firmware.

Dirigi menos, abandonei o carro. Andei mais a pé, de carro alugado de vez em quando e de uber. Devo ter bebido mais do que nos últimos anos e descobri que tudo bem beber para socializar assim como tudo bem falar não, por não curtir bebida.

Passei muito tempo com a Amanda, muito tempo mesmo. Fizemos coisas muito enriquecedoras e espero que tenha construído boas memórias. Viajamos juntos, fomos ao teatro, ao cinema, ao Medieval Times, ao Aquário, ao Ontario Science Centre, a Legoland, a parques, a piscina, a festas. Passamos bons tempos em casa também brincando de Robot Turtles, quebra-cabeça, Play-Doh, artes, desenhos, palavras, música, violão, TV, fazendo cookies, lendo livros, brincando na banheira, brincando na cama, etc.

Fiz novos amigos, demos risadas. Recebi amigos em casa, cozinhei para eles. Foi bom.

Vi pessoas próximas partirem..

Acho que fiz o bem, fui uma boa pessoa, um bom cidadão. Acho que fui honesto e justo com todos e comigo. Eu me senti mal das vezes em que “briguei” com a Amanda, mas sei que fiz isso pelo tanto que eu a amo. Quem ama educa, não é mesmo?

Sinto que 2018 será melhor. Sempre digo que o ano seguinte será um ano ímpar... e assim será.

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