Sobre 2017...
Que
seja pelo fato de que a cada 7 anos nossa mente e corpo mudam ou pelo
fato de que a vida começa aos 40, só sei que em 2017 (7 anos da minha
vida aqui no Canadá) muitas
coisas aconteceram.
Na
vida profissional, apesar de não ter recebido a promoção que esperava,
posso dizer que ganhei mais responsabilidade, ganhei mais respeito,
influenciei mais pessoas, tomei
mais decisões, mudei de escritório e ganhei um lugar ao lado da janela
(faz uma certa diferença para mim), implantei soluções no país inteiro,
trabalhei em estratégia, trabalhei em treinamento, amadureci.
Viajei
menos do que eu gostaria, mas conheci lugares diferentes e incríveis.
Comecei o Ano no Brasil, conheci Blue Mountain, fui pela segunda vez a
San Francisco e vi uma
cidade por um outro ângulo. Saí correndo pela cidade...
Por
falar em corrida, esse ano corri 4 corridas de 10 km, 1 meia-maratona
(21.1 km) e 1 corrida de 5 km. Corri bastante na rua. Conheci um pedaço
da Belt line e me perdi
algumas vezes no cemitério. Corri pela manhã, pela tarde, pela noite.
Tive algumas lesões nos joelhos, no tendão de aquiles, nas costas... O
corpo pediu para parar e assim foi por um bom tempo. Perdi 3 exames de
faixa no Krav Magá e isso me deixou frustrado.
Voltei aos poucos... mudei a forma de correr, fiz fisioterapia e voltei
às corridas e ao treino de Krav. Depois de muito esforço eu consegui
voltar ao meu tempo na corrida e consegui avançar de faixa.. e encostar
no nível Avançado.
Talvez
tenha perdido um pouco de peso e ganhado um pouco de massa muscular..
Eu me alimentei melhor, comi menos KFC, menos fritura.
Conheci
meninas e não deu muito certo não. Aprendi que ser solteiro não é ser
sozinho. Aproveitei o meu tempo sozinho para me re-inventar. Fiz uma
auto-análise, listei as
coisas no meu Ikigai. Mudei uma coisa aqui, outra ali e aos poucos fui
chegando na versão 2.0. Já era hora de atualizar o firmware.
Dirigi
menos, abandonei o carro. Andei mais a pé, de carro alugado de vez em
quando e de uber. Devo ter bebido mais do que nos últimos anos e
descobri que tudo bem beber
para socializar assim como tudo bem falar não, por não curtir bebida.
Passei
muito tempo com a Amanda, muito tempo mesmo. Fizemos coisas muito
enriquecedoras e espero que tenha construído boas memórias. Viajamos
juntos, fomos ao teatro, ao
cinema, ao Medieval Times, ao Aquário, ao Ontario Science Centre, a
Legoland, a parques, a piscina, a festas. Passamos bons tempos em casa
também brincando de Robot Turtles, quebra-cabeça, Play-Doh, artes,
desenhos, palavras, música, violão, TV, fazendo cookies,
lendo livros, brincando na banheira, brincando na cama, etc.
Fiz novos amigos, demos risadas. Recebi amigos em casa, cozinhei para eles. Foi bom.
Vi pessoas próximas partirem..
Acho
que fiz o bem, fui uma boa pessoa, um bom cidadão. Acho que fui honesto
e justo com todos e comigo. Eu me senti mal das vezes em que “briguei”
com a Amanda, mas sei
que fiz isso pelo tanto que eu a amo. Quem ama educa, não é mesmo?
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