quarta-feira, 13 de novembro de 2013

De pai para pai: algumas dicas (primeiras semanas)



Agora que a Amanda completou 1 ano de vida eu vou tentar dar algumas dicas (em diferentes posts) para os pais recentes e de primeira viagem. Claro que o que eu falar pode servir ou não (assim como em muitos outros livros sobre o assunto).

Primeiramente quero alertar que há muita literatura sobre os preparativos, gravidez, hora do parto, nomes de bebê, enxoval, cuidados iniciais, etc etc,  porém dentre as minhas leituras eu não encontrei nenhuma que alinhasse expectativas de um pai fresco com dicas preciosas.

Confesso que durante a gravidez quando eu fechava os olhos e me imaginava como um pai eu tinha duas imagens na cabeça: segurando um bebê recém-nascido super frágil ou interagindo e brincando junto. Daí, quando a Amanda nasceu percebi que ser pai requeria muito mais do que ficar segurando um recém-nascido e que a distância até o momento de interagir e brincar juntos não é pequena.

Primeiros dias (1ª e 2ª semanas)
Os primeiros 2 ou 3 dias no hospital são cansativos e tanto a sua esposa quanto o seu bebê requerem cuidados especiais. Sua esposa precisa descansar e poderá ficar frustrada se não conseguir amamentar (sim, esse processo não é tão natural quanto parece). Seu bebê vai parecer a coisa mais frágil do mundo e você vai ficar desajeitado em segurar, mudar de posição, etc. Vai por mim, no 2º dia você já saberá segurar o bebê sem a sua esposa falar “cuidado com o pescocinho!”. Outro papel muito importante nesses primeiros dias é gerenciar as visitas – é legal e tudo mais,  porém infelizmente está todo mundo cansado ainda.

Antes de voltar para casa não esqueça de fazer algumas perguntas:
Quando eu devo trazer o bebê de volta para o hospital?
De quanto em quanto tempo devo alimentar? Como eu sei se a quantidade basta?
E se minha esposa não conseguir amamentar?
Como dar banho?
Como limpar o umbigo? Em quanto tempo ele cai? Quais os cuidados?

Observação: antes eu achava que as maiores dificuldades seriam trocar fraldas e dar banho, depois eu percebi que o desafio maior é aprender a entender o choro (calor/frio, fome, sujo, cansaço, ou qualquer outro incômodo).

No nosso caso o cenário era o seguinte:
- Outono (temperaturas caindo)
- Somente a sogra para dar uma mão (e isso foi fundamental)
- Claudia com parto difícil e recuperação mais lenta
- Dificuldade de amamentar
- Amanda com refluxo E cólica

- Eu de licença de alguns dias + outros dias que acabei tirando

[]s

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