domingo, 23 de setembro de 2012

O trabalho de parto (na teoria) – consolidando as anotações do curso pré-natal



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·         Contrações iniciais – dores frontais como se fossem câimbras.
·         Geralmente o bebê se mexe mais até 34 semanas e basicamente estará quase na posição de encaixe.
·         Contrações reais – começam atrás e assemelham-se à cólicas de menstruação:
o    Fase1: regular, dilatação por volta de 3cm, 30s de duração e 5 minutos de intervalo.
o    Fase2: contração “ativa”.
o    Fase3: transição.
·         Quando estourar a bolsa, verificar a cor da água (se não estiver incolor, pode ser que tenha fezes e tenha contaminado a água). Contar o tempo das contrações e ligar para o hospital – dependendo da fase, vão pedir para ficar em casa. Informar se houver qualquer sangramento. Haverá uma mucosa que indica que o cervix está se abrindo (“plug”).
·         Ao ligar, vão perguntar se o teste para GBS deu positivo (bactéria).
·         “Sintomas de que está na hora”:
o    Respirar melhor.
o    Aumentar o apetite.
o    Sentir dores no corpo e cansaço como resfriado.
o    Dores esporádicas nas costas.
o    Institnto de arrumação.
·         Trabalho de parto “ativo”: 3 a 7cm de dilatação (pode durar por volta de 6 horas).
o    Duração de 45s a 50s e intervalo de 3min a 5min.
o    Fortes dores nas costas pode indicar posição “posterior”(bebê olhando para cima).
·         Trabalho de parto “transição”: é a pior parte e pode durar de 30min a 2hrs.
o    Duração de 60s a 90s e intervalo de 1min a 2min.
·         Hora da “Força” – pode durar até 3 horas.
·         Após o parto, há ainda a dor das contrações de “involution” para liberar a placenta.

Questões na hora do parto
·         De tempos em tempos irão medir a dilatação, a espessura vaginal e a aspereza.
·         Tanto a mulher quanto a equipe devem estar cientes do que está acontecendo e as perguntas “certas” são referentes à:
o    Benefícios.
o    Riscos.
o    Alternativas.
o    Intuição.
o    Precisa de mais tempo.
·         Preparar o plano de nascimento (por exemplo, permitir que o pai corte o cordão umbilical ou que haja contato pele-a-pele logo após o nascimento, etc.).
·         Monitoramento:
o    PIH (Pregnancy Induction Hypotension).
o    Eclampsia / Toxaema (dor de cabeça, inchaço, pressão alta) – verifica urina.
o    Diabetes na gestação.
o    Infecção urinária.
o    Desidratação.
o    PH interno.

Intervenção Médica
·         Indução (aumenta a velocidade):
o    Mecânica (na vagina ou cervix – para estimular as contrações).
o    Medicação – Pitocin para estimular contrações.
o    Natural – caminhada.
·         Episiotomies ou cortes – são cortes feitos para aumentar a abertura vaginal.
·         Fórceps e Vácuo – Vácuo é mais comum, pois nem todos os médicos têm habilidade com fórceps. Os métodos são usados para auxiliar no nascimento (muitas vezes o bebê sai e volta).

Gerenciamento da Dor
·         Medicação: Morfina, Demeral (mais comum), Nubain.
·         Epidural: no curso pré-natal foi dito que eles aplicam a partir de 5cm de dilatação, porém na palestra com o anestesista, ele disse que não há uma hora ou dilatação certa e sim a tolerância à dor de cada mulher. Ou seja, pelo anestesista não há o “muito cedo” ou “muito tarde”.
·         Compressa quente na região vaginal e Compressa gelada na região das costas.

Primeiras 24 horas
·         Muita exaustão!
·         Beber bastante água.
·         Limpar a área vaginal e o sangramento deverá ir diminuindo aos poucos (pode durar até 2 semanas). O “pad” deve ser trocado 2x por dia (caso a frequencia seja muito maior, avisar a enfermeira).
·         É normal ficar constipada por causa de alteração hormonal.
·         No primeiro dia é melhor compressa gelada e no segundo a quente.
·         Tomar anti-inflamatório e remédio para dor se necessário.

Amamentação e rotina
·         1º dia: A cada 2 ou 3 horas e duração de 45min.
·         Amamentar por pelo menos 6 meses.
·         Usar vaselina para remover a “graxa” natural (meconium).
·         Dormir quando o bebê dormir.
·         Sem sexo durante 6 semanas pelo menos.
·         Não é recomendado fazer exercício nas primeiras 6 semanas.
·         Deixar o pai interagir com o bebê e eventualmente cometer alguns errinhos.
·         Comer bem.
·         Estar ciente dos suportes disponíveis.
·         Durante 4 ou 5 dias é normal chorar e sentir um pouco de depressão – se durar mais do que isso, buscar acompanhamento.
·         A última coisa que o bebê faz quando tem fome é chorar – prestar atenção nos sinais.
·         Ficar atento à superaquecimento – verificar temperatura nas costas. O recomendado é vestir o bebê com uma camada a mais do que um adulto.
·         A temperatura não pode ultrapassar 37.2C.
·         Evitar pegar o bebê se estiver irritado(a), pois o cérebro está desenvolvendo.
·         É normal o bebê perder 7% do peso nas primeiras 48 horas.
Esperar pelo menos 2 semanas para sair de casa.

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