Semana passada foi a primeira semana "full", ou seja, com os 5 dias completos + chorinho.
Como o meu chefe estava com viagem marcada para o Brasil essa semana (sim, ele é brasileiro, mas só fala em inglês comigo) ele queria me passar tudo e mais um pouco para eu substituí-lo nesse tempinho. Boa oportunidade, porém um grande desafio.
Além das dificuldades com o inglês por telefone (a gente faz muita conferência com pessoas de diversas nacionalidades e de diferentes países com fusos horários distintos), tive que ficar por dentro de vários projetos (alguns precisando começar, outros acompanhar e um para implantar), saber como usar as ferramentas de trabalho (a gente usa o Clarity em vez do Project) e organizar as alocações de horas da equipe (felizmente é pequena).
O meu chefe estava muito preocupado com a implantação no final de semana....
A conclusão disso tudo foi:
a) Turbinar o listening (na semana passada eu tive de conduzir algumas conferências, buscar paciência nos antepassados orientais, perder de vista minha zona de conforto, esquecer completamente a tradução simultânea para o português na minha cabeça enquanto as pessoas falam....)
b) Chegar mais cedo e ficar até tarde (para conseguir dar conta dos e-mails, ter o que perguntar para o meu chefe - em inglês, aprender a usar as ferramentas, ler o material existente dos projetos, etc...)
c) Ficar praticamente sem almoço (almoçar na mesa mesmo)
d) Colocar a mão na massa (gerar os documentos entregáveis sem saber por onde começar)
e) Trabalhar de casa (na 6a feira acompanhei a reunião de alinhamento de casa às 7h; no sábado acompanhei o checkpoint às 7h e depois o Go/No Go por mais de 1h bem na hora do almoço)
f) Organizar os e-mails, lê-los e separá-los por projeto (e criar uma planilha de ações da semana) no domingo.
O lado bom da semana passada foi ter conversado (em português) com o meu chefe depois do expediente e ele sabe que tenho um monte de coisas para fazer. Por outro lado, ele confia bastante no meu trabalho.
Comentei que eu ainda estava com bastante dificuldade no inglês e ele disse que é bom eu continuar estudando inglês e não ter medo de questionar as pessoas e tal.... (todo mundo fala isso e eu estou começando a acreditar que com o tempo a chave "bilingue" vai virar).
Vou deixar para outro post as coisas que fiz fora do trabalho (sim, deu tempo) rs.
[]s
Um comentário:
Ok, sei que isso parece papo de mãe, mas vale o toque: Robinson, cuidado com esse ritmo de trabalhar muito, comer mal e se preocupar excessivamente em acertar o inglês de imediato, hein? Tudo ao seu tempo, meu caro!
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